terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Casa Linea

O terreno situa-se em Americana, e o sobrado foi projetado para um jovem casal com características interioranas.
O partido arquitetônico é a funcionalidade e uso sustentável. A cozinha foi pensada simultaneamente a lavanderia permitindo uma única parede hidráulica para os dois ambientes. As duas áreas de banho no pavimento superior estão implantados acima da área de serviços do pavimento térreo permitindo assim que toda a tubulação e encanamento estejam concentrados nestes ambiente somente, juntamente com a caixa d´água.
Toda a área social possui uma amplitude visual, fazendo conexão entre espaço interno x externo.

Elevação Posterior
 
Elevação Frontal

Revista Psique - Edição Dez 2011

Matéria completa sobre Arquitetura e arte romana, página nº60 da Revista Psique online:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sobrado residêncial.

O diferencial deste projeto é o maior aproveitamento da face sul, onde temos a varanda gourmet com acesso à cozinha, além da suite master com vista privilegiada da área de lazer.
O estar também esta em contato com a área verde, possibilitando maior integração entre os ambientes sociais.
Etapa de projeto: Ante-projeto e estudo da área de lazer / paisagística.




segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sweet Home

Residência Unifamiliar - Americana . SP

3D - Elevação lateral

3D - Elevação face Leste

3D - Vista frontal

3D - Vista posterior

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saiba como evitar acidentes com vidro na decoração de casa

(DE ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA )


Do boxe do banheiro a paredes na divisão de ambientes, o vidro integra áreas sem pesar na decoração.
Transparente ou com coloração, o material pode ser usado como porta ou mesmo como parapeito, desde que tenha a especificação e a instalação devidas.

Deborah Roig escolheu portas pivotantes
Há normas técnicas que regulamentam o uso do vidro. Para boxe e guarda-corpos internos, as regras são dadas pela NBR 14.207 e pela NBR 14.718, respectivamente.
Nesses casos, o vidro deve ser laminado ou temperado e ter película de segurança. A membrana garante que, mesmo quebrado, o material não derrame cacos pelo chão.
Já a espessura varia em função do tamanho da superfície e da forma de fixação.
"Em boxe, recomendo espessura de 10 mm e fixação nas laterais e no chão", sugere a arquiteta Crisa Santos.
Sacadas e varandas ainda não têm norma específica: deve ser publicada no primeiro semestre de 2012, segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

DE OLHO
Em nenhum dos casos a norma é obrigatória, por isso o comprador deve estar atento à contratação de empresas que a usem como referência.
Além disso, manutenção é essencial para a garantia de segurança. Se o vidro não está firme, pode cair. Se está tensionado, pode estourar.
"A norma recomenda manutenção anual em vidros no boxe do banheiro", salienta Silvio de Carvalho, chefe do comitê de vidros da ABNT.
BÊ-A-BÁ DOS VIDROS
Duplo (ou insulado)
Duas folhas de vidro laminado separadas por uma camada de ar; é isolante termoacústico.
Indicado para janelas e portas e para pisos
Preço a partir de R$ 320 o m²
Laminado
Duas ou mais placas de vidro com uma película de segurança, que não deixaos cacos caírem em casode quebra.
Indicado para boxe e sacada
Preço a partir de R$ 96 o m²
Monolítico
Vidro comum, usado em caixilhos de alumínio.
Indicado para janelas
Preço a partir de R$ 32 o m²
Temperado
Cinco vezes mais resistente que o vidro comum. Em caso de quebra, produz pedaços pequenos e não cortantes.
Indicado para móveis, portas internas e boxe
Preço a partir de R$ 90 o m²

Fonte: Márcio Takara, da BrazilGlass

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Simpósio Internacional da USP

Participação do SIICUSP, com apresentação da IC:

"Redefinição dos significados nas metrópoles
Estudo de caso: a fábrica SESC Pompéia
Gabriela Beraldi Murayama e Jane Victal Ferreira
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas

A pesquisa tem como objetivo analisar a
proposta de Lina Bo Bardi para o edifício da
Fábrica de Tambores da Pompéia bem como
identificar os experimentos de resignificação
ocorridos espontaneamente ou em decorrência
de programas culturais institucionais."


Para visualizar o resumo completo, acesse:https://sistemas.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoVisualizarResumo?numeroInscricaoTrabalho=2160&numeroEdicao=15

Estive lá!

Sustentabilidade no meio ambiente e responsabilidade social é o tema central das atividades do PET Arquitetura
deste ano. Logo no início do semestre, os petianos participaram, em parceria com o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) e outras faculdades, da preparação e execução do Trote Solidário da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
(FAU) da PUC-Campinas, um evento que integra calouros e veteranos por meio da prestação de serviços a uma comunidade. A proposta foi criar condições e meios para caracterizar a Igreja da Comunidade de Santos Reis do Jardim Monte Cristo, área
carente da cidade, como um templo religioso. Foi pintado o mural da parede do altar, além de complementar a valorização da área externa, fazendo a limpeza do terreno e plantio de mudas árvores e grama no entorno da Igreja. O evento ocorre na
PUC-Campinas desde 1999. “O congraçamento dos petianos e dos tutores no ENAPET é uma forma de se discutir e trocar idéias, buscando a otimização do PET”, ressaltou a tutora do PET Arquitetura, Beatriz Brandão.

http://www.puc-campinas.edu.br/rep/imprensa/jornaldapuc/puccweb69.pdf

http://www.puc-campinas.edu.br/imprensa/banco/release.aspx?id=556

Trote Solidário

Gabriela Murayama, Ricardo Badaró, Merlin, Pró Reitor de Graduação e Fabio Muzzetti

Os trotes violentos são proibidos na PUC-Campinas

O trote violento é uma prática formalmente condenada pela PUC-Campinas desde 2000, quando foi baixada a primeira Resolução Normativa sobre o assunto. Atualmente está vigente a Resolução Normativa 016/05, que estabelece a proibição e a punição aos veteranos que praticarem atos agressivos contra os novos alunos.

O único trote liberado na Universidade é o Trote Solidário, aquele em que calouros e veteranos, juntos, realizam trabalhos sociais voluntários em entidades e grupos que têm necessidades específicas.

Neste ano de 2007, os alunos calouros e veteranos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) participaram de um mutirão para ajudar uma creche em Campinas (SP). O Trote Solidário da FAU já é tradicional e acontece desde 1999 durante recepção dos alunos ingressantes, uma alternativa ao trote violento com justificativa social.

Outras atividades de cunho solidário e também artístico neste ano fazem parte da recepção aos calouros.

A orientação dada pela Reitoria e direção das unidades acadêmicas da PUC-Campinas é para que os estudantes que se sentirem constrangidos, humilhados e agredidos durante o período de trotes devem formalizar uma denúncia junto às Faculdades ou Centros.

Construção de bancos
Momento de integração
A combinação de sensações como ansiedade, deslumbramento, alegria e expectativa envolve o rito de passagem do Ensino Médio para a fase universitária. O nervosismo da busca por uma vaga na faculdade dá lugar ao anseio de vivenciar novas experiências e começar a construção de uma carreira profissional. No pontapé inicial da vida acadêmica, os calouros procuram descobrir o universo que os acolherá nos próximos anos e, mais do que isso, se integrar ao novo ambiente social.

Para os "bixos" se sentirem em casa, a PUC-Campinas os recepciona com ações de incentivo ao Trote Solidário. Na primeira semana de aula deste ano, os ingressantes participam de diversas oficinas de arte - dança, teatro e canto-coral - e captação de valores artísticos, promovidas pela Coordenadoria Geral de Atenção à Comunidade Interna (Caci), com o apoio do Centro de Cultura e Arte (CCA). Veja aqui os dias e horários dessas atividades.

O tradicional Trote Solidário da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), que acontece desde 1999, neste ano aconteceu no dia 7 de fevereiro, com a execução de projetos elaborados pelos veteranos durante a Atividade de Verão-2007, na Creche Menino Jesus de Praga, que atende 60 crianças e está localizada no bairro Novo Cambuí, em Campinas (SP). A construção de mobiliário lúdico, brinquedos interativos, tanque de areia, pintura de muros e plantio de árvores foram algumas das atividades executadas pelos calouros.

De acordo com a aluna do 4º ano da FAU Daniela Manfrim, o Trote Solidário é uma oportunidade do calouro despertar para a função social da profissão. "As ações solidárias já são um começo para o bixo abrir a cabeça. Não importa a profissão, ela não servirá apenas para ter sucesso e retorno financeiro. Terá também um caráter social, por isso é importante prestar serviços à comunidade", afirmou a veterana, que quando ingressou na Universidade participou da revitalização de uma praça da cidade.

Os centros acadêmicos e diretórios acadêmicos, além de receber os novos universitários com muito bom humor, também planejaram ações solidárias para aproximar ainda mais veteranos e calouros, como campanhas de doação de alimentos, roupas e brinquedos, e visitas a comunidades carentes.

Já os seis Centros - que reúnem as faculdades por área do conhecimento - promovem as recepções institucionais aos calouros, ao longo das primeiras semanas de aula, com encontros nos auditórios dos campi, nos quais será exibido um vídeo institucional com informações sobre a infra-estrutura e serviços oferecidos em cada um deles.

Crianças beneficiadas na Creche Menino Jesus de Praga

Opinião - O começo de uma carreira responsável
O trote é um rito de passagem na vida de qualquer jovem que ingressa na faculdade e é tão antigo quanto a própria universidade. Os trotes medievais submetiam os calouros a verdadeiras provas de sobrevivência, que incluíam pagar banquetes aos veteranos, agressões físicas sem motivo e cortes de cabelo em público.

A Fundação Educar DPaschoal lançou há oito anos a campanha Trote da Cidadania, uma iniciativa de transformar o período de recepção dos calouros, normalmente marcado pela violência e humilhação quase "medievais", em uma semana de realizações sociais, com atividades de cidadania e voluntariado. A PUC-Campinas foi uma das universidades pioneiras na realização do trote cidadão: em 1999, oito cursos participaram do 1º Concurso Trote da Cidadania e a Faculdade de Educação Física foi uma das premiadas no concurso.

Apesar de ainda existirem registros de violência praticada no início das aulas, faculdades de todo o Brasil já arregaçam suas mangas e desenvolvem projetos criativos de cunho inteiramente social. Após quase dez anos da realização do primeiro concurso, o Trote da Cidadania vem ampliando, a cada dia, seus conceitos e atingindo um número cada vez maior de faculdades participantes. Para se ter uma idéia, em 2005, mais de 150 líderes universitários receberam o certificado de participação da campanha.

Este ano, os melhores projetos de trote cidadão que possam resultar em uma história universitária participativa serão reconhecidos pelo Prêmio Trote da Cidadania 2007. Os universitários que tiverem seu projeto premiado irão participar do curso Voluntariado no Espaço Universitário, ministrado por profissionais que são referência no terceiro setor.

Atualmente, o principal desafio do projeto é fazer com que a partir do trote sejam realizadas atividades de cidadania durante todo período universitário, envolvendo, assim, a universidade, os calouros, os veteranos e a comunidade. Para tanto, é necessário que os organizadores das recepções façam seu planejamento pensando em atividades que não sejam pontuais e transmitam isso aos calouros. Por exemplo: se o Trote da Cidadania contemplar atividades de reciclagem de lixo, os alunos podem transformar a campanha em algo permanente, separar o lixo e escalar alunos calouros voluntários para levá-los aos postos de reciclagem durante todo o ano.

Assim, uma atividade que duraria apenas uma ou duas semanas pode ser transformada em uma prática constante dentro e fora dos muros da universidade. Todos ganham com a iniciativa: a instituição de ensino, que pode otimizar seus recursos e se tornar cada vez mais socialmente responsável, a comunidade, que estabelece parcerias e participa dos projetos, podendo até transformá-los em fonte de renda para famílias carentes. Os alunos veteranos e calouros, que já adquirem na universidade o espírito de voluntariado que pode ser levado para toda a vida profissional. Mas quem ganha, principalmente, é a sociedade, que vai receber no mercado de trabalho profissionais mais conscientes de seu papel de agentes de construção de um mundo mais justo.

Marina Carvalho, analista do projeto Trote da Cidadania, da Fundação Educar DPaschoal


As brincadeiras vexatórias e os atos agressivos não são benquistos pela calourada. Muito pelo contrário, a galera jovem busca atividades cidadãs para iniciar a vida universitária com o pé direito. O trote violento há muito tempo perdeu espaço para as ações solidárias, que propiciam integração entre novatos e veteranos, melhorias para a população carente e desperta a consciência de cidadania e voluntariado nos futuros profissionais.

Para incentivar cada vez mais os "trotes do bem", a Fundação Educar promove o Prêmio Trote da Cidadania, que reconhece os melhores projetos organizados em universidades brasileiras. Em sua oitava edição, o Trote da Cidadania premiará os universitários com o curso Sustentabilidade das Ações Sociais Dentro da Universidade, ministrado por profissionais que são referência no setor social.

Para participar, os alunos responsáveis pela organização das atividades devem inscrever seus projetos até o dia 5 de março. Este ano, a meta é fomentar as ações sustentáveis, que possam ser realizadas durante todo o ano, e não somente no início das aulas. A premiação acontecerá em abril de 2007.

Fonte: http://www.puc-campinas.edu.br/especial.aspx?id=29

Organização e participação ENAPET

Participação no grupo PET Arquitetura pela PUC Campinas.
Através deste, organizamos o Evento Nacional dos Grupos PETs, que aconteceu em Campinas.
Mais detalhes no site:


http://pet.icmc.usp.br/enapet/account/lista_inscritos

Depoimento

Confiram meu depoimento e de meus colegas sobre o PROGRAMA DE INTERCÂMBIO ACADÊMICO, da PUC Campinas.
Fica a dica para todos que querem estudar e aprender arquitetura!

 http://www.puc-campinas.edu.br/aluno/oportunidades/oportunidades_depoimentos.asp

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobrado 3 Dormitórios.



Projeto contemporâneo que integra o ambiente interno x externo. O programa arquitetonico consiste em três dormitórios sendo uma suite, ambiente estar e jantar integrado.

A área de serviço esta deslocada do corpo principal da casa, podendo ser facilmente acessada pela garagem.

Futuramente o casal poderá construir uma área gourmet já projetada.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Residência Unifamiliar.

Residência projetada para casal recém casado , com dois dormitórios e área de lazer integrada ao paisagismo.
O pé direito duplo da sala de jantar dá um ar moderno e atende a demanda dos moradores.

Elevação Frontal


Residência Unifamiliar. Sobrado dois dormitórios em Americana.

Projeto que atende questões climáticas e estudo solar para maior conforto térmico.
O conceito da "casa contemporânea" está presente, com jogo de volumes, e que conta com área de lazer privilegiada e integrada aos demais ambientes.

3D _ Elevação Posterior


3D_ Elevação frontal




quinta-feira, 18 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Residência unifamiliar Campinas SP

3D desenvolvido para o projeto do escritório BioarqBrasil para residência unifamiliar em Campinas.

Elevação Frontal Diurno

Elevãção Posterior Diurno

3D Noturno



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Europeando

Arquiteta fazendo intercambio na Europa já viu …
Durante minha "sèjour" em Paris tive a oportunidade de visitar muitos países da Europa, e resolvi publicar aqui edifícios contemporâneos, com referência ao patrimonio historico, e que gostaria de compartilhar!
A maioria, todos os leitores devem conhecer, e são projetos de arquitetos consagrados!
A seleção de hoje será da França!


Partido Comunista - Paris I França - Oscar Niemeyer


Partido Comunista (interior) - Paris I França - Oscar Niemeyer

Villa Savoye - França - Le Corbusier
 

Instituto do Mundo Árabe - Paris I França - Jean Nouvel

Louvre - Paris I França - I. M. Pei
IRCAM - Centre Pompidou - Paris I França - Renzo Piano e Richard Rogers


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Projeto Residêncial R + A

Bom dia blogers!
Posto hoje projeto de residência unifamiliar no Jardim Boer, em Americana. - Fase em andamento: Projeto Executivo.
Imagem 3D - Vista Diurna

Imagem 3D - Imagem noturna

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dica de Leitura

Hoje acabei de ler meu livro "Fundamentos de Paisagismo" de Tim Waterman, (presente que ganhei de dia dos namorados!) e que recomendo a todos que projetam paisagismo, ou que se identificam com esta disciplina.
Por isso vou copiar dois parágrafos, para despertar o interesse de todos!

" Por diversas razões, parece que estamos entrando em um futuro cada vez mais incerto, e as preocupações que tiram o sono das pessoas são seríssimas e de alcance global. Mudanças climáticas, falta de alimentos, crises no abastecimento de energia e insegurança economica, deixam patente que estamos chegando ao limite da capacidade deste mundo abunte, mas frágil e finito, de absorver nosso impacto humano. O antídoto da ansiedade é a emoção, e o amplo escopo da disciplina da arquitetura paisagística oferece muitas oportunidades para intervenções significativas e positivas. Veremos, cada dia mais, uma mudança internacional na política e na filosofia que se voltarão à compreensão e proteção da paisagem, e isso acarretará no aumento da importância e participação das profissões de arquitetura paisagística e planejamento e gestão ambiental."

Parc Buttes Chaumont - Paris / França  - 04 nov 2008 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Proposta retrofit FATEX / AVANTI / ARTTEX

Proposta apresentada para retrofit da fachada frontal das empresas unificadas do pólo textil de Americana.

3D - Vista diurna

3D - Vista Noturna



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Retrofit Marina Flores

Quem lida no mundo da construção talvez nunca tenha ouvido falar tanto em “retrofit” como nos últimos tempos. O termo em Inglês nada mais é do que a popular “reforma”, mas aqui com um sentido de customizar, adaptar e melhorar os equipamentos, conforto e possibilidades de uso de um antigo edifício.


A proposta para a Floricultura Marina Flores, foi exatamente isso, tornar mais atraente a fachada que fica em um ponto estratégico da cidade de Americana, na Avenida Florindo Cibin, onde há um importante fluxo de automóveis.


Confiram!

Antes
  
Depois
  
Detalhe Letra Caixa com o logo da Empresa
   

terça-feira, 19 de abril de 2011

Formatura Pontificia Universidade Católica de Campinas

Hoje acordei saudosa.
Lembrando do tempo universitário, da experiencia inexplicavel do intercambio em Paris, mas com uma sensação de dever cumprido!
Feliz, muito feliz!

Eu e a minha amiga arquiteta, Marina Moretto no dia de nossa colação de grau.

domingo, 10 de abril de 2011

Dica do dia!

Gostaria de registrar aqui no Arquitetura em Palavras, minha paixão pelas orquideas. Há mais ou menos um mês, resolvi dar uma atençao especial a elas, e a recompensa descobri hoje. Lindos vasos de orquideas deram flores no meu jardim, mais especificamente, embaixo da jaboticabeira, como as dendobriuns, vandas, phaleanopolis e catleias.  Quem busca uma espécie para começar a cultivar, recomendo as phaleanopolis, e dendobriuns que possuem manutenção facil. Dá até para colocar os vasos, quando dão flores, em um cantinho especial da casa!


segunda-feira, 28 de março de 2011

Green - Philips

Inovações sustentáveis pensando no planeta

"A iluminação é uma das maneiras mais fáceis de economizar energia. A mudança para soluções mais eficientes produz um impacto imediato na utilização de energia, nas emissões de CO2 e no meio ambiente, melhorando igualmente a qualidade da iluminação. "

Vale a pena ver a matéria completa no site da Philips!!!!
http://www.lighting.philips.com.br/lightcommunity/trends/green/index.wpd

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A fábrica SESC Pompéia.


Vou postar hoje no blog - Arquitetura em Palavras - uma entrevista que realizei durante minha Iniciação Científica. Foi um prazer imenso conversar pessoalmente com o arquiteto Marcelo Ferraz, uma experiência inestimável! Espero que gostem!

Conversa com o arquiteto Marcelo Ferraz (2008)

Marcelo é titular do escritório paulista Brasil Arquitetura junto ao arquiteto Francisco Fanucci e trabalhou com Lina Bo Bardi durante a construção da fábrica de Pompéia.


Gabriela Murayama: Marcelo, Minha pesquisa cientifica, “Experimento de Recomposição dos Significados nas Metrópoles. Estudo de Caso: A Fábrica SESC Pompéia” procura analisar a reconversão de edifícios antigos e as políticas culturais através da analise do espaço do SESC, bem como o significado desta atitude no meio urbano.
Este projeto é muito mais do que um projeto de reconversão, ele cria uma instituição através da reestruturação do espaço da Industria Gelomatic, constituindo este um modelo de patrimônio social, cultural e arquitetônico.
Esta entrevista busca encontrar respostas arquitetônicas para as atitudes de projeto da arquiteta, bem como entender sua visão pessoal, como participante deste projeto de reconversão.
Primeiramente então, sobre o SESC, qual sua visão sobre o edifício do ponto de vista de sua reconversão e qual a importância deste para a Historia da Arquitetura Moderna, segundo o seu ponto de vista e de autores, como Josep Maria Montaner que tem a Lina como a pioneira deste processo.

Marcelo Ferraz: é legal você ter citado este livro do Montaner, e talvez pudéssemos conduzir esta entrevista através das questões do livro “Modernidade Superada”.
É muito interessante porque ele, talvez mais do que o escritor Zeuli Lima, ele toma a Lina como uma crítica de arquitetura, é muito interessante pensar que uma pessoa, apesar dela ter escrito pouco, pensar sua arquitetura como uma arquitetura crítica, isso é legal, ela é uma critica através de seu foco, através da obra dela, ela esta fazendo uma crítica à arquitetura, e Montaner pega por este foco, e eu acho que alem os textos, algumas coisas que ela falava sobre arquitetura brasileira e também a sua maneira de fazer arquitetura, a obra em si ser a própria arquitetura e uma critica que reflete, questiona, apodera e propõe coisas; nesse sentido o SESC Pompéia é uma tese, um trabalho grande e que talvez seja uma obra madura dela onde ela pode experimentar desde o principio tido como um caráter pré-existente tanto do ponto de vista físico, como uma fábrica, diria os europeus, um casco histórico, que continha além da memória, continha uma vida, um uso ainda que pouco precário de atividades de lazer e de conivência, mas existia esse uso e ela toma isso como base do projeto, aquilo que ela encontra ali ela toma como base e quer manter essa atmosfera dessa convivência como futebol ainda que de uma maneira precária, o teatrinho, o churrasco de fim de semana, a fábrica era usada precariamente; o SESC comprou para demolir tudo mas ainda assim tínhamos esse uso e ela disse : “quero isso aliado à memória do trabalho dos homens”, que era um cotidiano da fabrica, de trabalho duro, de sofrimento do povo, e acho que ela parte desse mote que é muito forte, e que de certa forma representa a arquitetura dela nesses conceitos.

G.M: Inclusive tivemos informações de que a Lina chamava a arquitetura dela de “arquitetura do comportamento humano”, e também de que a importância do seu projeto no centro de lazer é o processo de construção da ideia, que segundo Roberto Cenni, engenheiro metalúrgico que trabalha ate hoje em dia no SESC, sua obra era para ter levado dois anos e levou 5, o que o você teria para nos contar sobre isso?
M.F.: Eu uso sempre esta frase, eu inclusive já escrevi um artigo com esta frase, eu escrevi isso, na verdade não é ela quem dizia que foi uma maneira minha de entender o trabalho da Lina, que é exatamente isso, ela estuda o comportamento dos homens, porque se você vai avaliar toda arquitetura altera o comportamento de quem usa...

G.M.: Aliás, isso no SESC é muito forte, os moradores locais, têm essa obra como deles...

M.F.: Exatamente, aquilo foi apropriado pelas pessoas, pela comunidade no sentido geral, não só pelos freqüentadores, mas por São Paulo, percebemos que se tem um sentimento de pertencimento muito forte, o SESC Pompéia em relação à cidade, as pessoas se sentem donos, o que é muito bom, porque arquitetura quando dá certo ás pessoas se apoderam, era exatamente o que elas queriam.

G.M.: Como você poderia descrever este projeto inusitado por não ser de gabinete, os procedimentos adotados por ela, e o tempo que Lina levou para desenvolver o projeto?

M.F.: Na verdade esta história de demorar e atrasar o projeto não são bem assim, foram nove anos, devido às próprias contingências de cronograma, do orçamento do SESC, tudo isso foi devido uma recuperação muito cuidadosa, tudo era experimentado no local, e isso era muito legal porque cada pedaçinho que se ia fazer, ia-se fazer um tipo de concreto ali e experimentava-se antes, instalações elétricas também se fazia um pedacinho antes e via como que ficava, porque ai eu acho que a Lina utilizou pioneiramente um conceito de arqueologia industrial muito interessante, naqueles anos, final dos anos 70 o tema arqueologia industrial tinha acabado de ser cunhado, de ser utilizado, eu tenho a impressão até que começou na Suécia, e o que era afinal a arqueologia industrial, é o sentido do resgate, da procura de uma memória, neste caso da indústria, que esta presente em todos os elementos de projeto, e tudo que você tem ali, apesar de não ser mais uma industria, as instalações são de um tipo industrial, então isso permeia desde a construção do SESC, aquela mudança de escala violenta, bem abrupta, quando você entra numa ruazinha aconchegante, e tem os tijolinhos de repente você vê aquele monstro, aquele prédio feito em concreto, aquelas passarelas... Aquilo é legal, aquilo é a linguagem industrial, a linguagem industrial não é mediada pela “proporção”, “pelas idéias de composição”, acho que um crédito a mais que a Lina desprezava, ela era permeada pela necessidade, ou seja, você tem uma fábrica, tem um escritório, esta já de bom tamanho, escala humana, ou seja, você precisa de um container pra por alguma coisa dentro, ele é gigante, tem uma turbina enorme, uma maquina é grande então, na indústria, não há essa mediação, tudo tem que corresponder há uma necessidade, toda aço da arquitetura- é a lógica da máquina- muito interessante isso, e a Lina gostava muito disso, ela respeitava muito as características da indústria, então ela tomou a arquitetura com essa característica de arqueologia industrial, ela faz um prédio grande, que numa indústria você tem uma diferença de escala abrupta, as instalações são todas de indústria, apesar de que não é mais para a função de uma indústria é para um centro de lazer, um centro de serviços, o restaurante, por exemplo, é um modelo industrial, e isso acho que é uma novidade pra época, ela gostava muito de falar sobre essa arqueologia industrial.
 
G.M.: E qual era o procedimento pessoal da arquiteta, ela acompanhava os operários a cada etapa do projeto, haviam grupos centralizados de serviço?

M.F.: Não, não existiu isso, essa idéia é equivoca, a Lina era muito rígida, acho que muito da imagem da Lina é folclorizada; parece que ela chegava e falava “então vamos fazer...” e não, não tinha nada disso não, ela tinha uma noção muito clara do papel do arquiteto, do papel do engenheiro, o papel do mestre de obras, só que talvez por ela ter essa clareza da posição de cada um na obra, que as coisas funcionavam melhor, ela projetava, comigo e com o André, éramos os três, durante todos esses nove anos dentro da obra só fomos três; nosso escritório ficava num cantinho, depois a obra chegou até agente pulamos para outro canto, e no final tínhamos um barraquinho perto do prédio novo; então o escritório ficou migrando o tempo todo, mas agente trabalhava fazia todo o trabalho de levantamento, resolvia as questões, detalhava ali dentro e fazia os experimentos vai fazer um pedacinho do azulejo, faz um pedaço aqui pra ver como que ia assentar. E o engenheiro era importante, o nosso escritório era junto com o escritório de engenharia, todas as reuniões e engenharia eram ali, de articulação, de coordenação, e os operários ficavam os dias inteiros na obra e nos passamos a reconhecer muitos operários interessantes que podiam fazer as experiências com mais habilidade.

G.M.: E sobre o Mestre Molina?  

M.F.: O Molina não era mestre de obra, ele era um artista popular ligado ao SESC, e ele chegou por lá depois da obra pronta, depois de inaugurada e o Molina encontrou ali um espaço interessante que ele podia fazer suas geringonças, na verdade ele já trabalhava, ele já era um artista, e ali teve um canto no qual ele pode trabalhar bastante, mas ele não era da obra. Da obra pegamos alguns operários importantes como o Paulista, Zezinho, Chicão, que depois a Lina escolheu esses operários, como ela já havia feito no MASP, não era uma novidade, escolheu alguns funcionários que fariam a manutenção do centro, e é muito legal porque você pega uma equipe que construiu, que gostou de construir, que conhece e que tem carinho por aquilo, e essas passam a ser as pessoas que vão fazer a manutenção.

G.M.: Como você vê a Lina, com todas suas obras, e o seu papel na Historia da Arquitetura?  

M.F.: Eu acho, sem duvida, que a Lina deu uma contribuição enorme na questão da reconversão, da reabilitação, recuperação da arquitetura, com seus diversos temas, e a contribuição dela é a coragem de tomar o passado não como um fato congelado, não como algo que está parado no tempo, mas tomar o passado tirando dele tudo aquilo que vive, é um pouco a teoria dela do “presente histórico”, aquilo que pode ser útil nos dias de hoje, na contemporaneidade, e a partir daí ela propõe: o que precisar mexer, mexe e se precisar demolir alguma coisa antiga, mesmo que seja tombado, tem que demolir, porque você tem que atender as necessidades, e isso é fundamental nas cidades atuais, da vida atual, a arquitetura tem que funcionar hoje, nem no passado nem no futuro, ninguém vive no passado e nem no futuro. Eu acho importante se pensar assim, das contribuições da Lina, isso é muito legal; mesmo como linguagem ela ajudou a tirar esse ranço do formalismo, arquitetura se formos pensar ate hoje a maioria dos arquitetos  trabalho com as questões de composição formal, questões que poderiam ser pensadas no século XIX, bem antes, nos primórdios da arquitetura moderna, que já ate deveria ter sido jogado no lixo à muito tempo, porque arquitetura deve responder à vida, ao comportamento humano, porque como é uma disciplina, que agente não sabe definir exatamente o que é arquitetura, se é arte se é técnica, mas é uma maneira de você interferir na vida do homem, de uma maneira muito forte, você pode mudar o comportamento das pessoas, você pode contribuir para com conforto das pessoas ou não, muitas vezes pode criar desastres numa comunidade com uma arquitetura, então a arquitetura tem essa função quase que intrometida vida das pessoas, então agente tem essa responsabilidade, sabendo q agente redesenhando, refazendo espaços e usos, agente esta mexendo com o comportamento das pessoas, não é uma formula mas ter essa noção, é importante para o arquiteto, saber que o que ele faz altera o comportamento humano.

G.M.: Quais os movimentos efêmeros da época dos quais a arquitetura é apenas um vestígio?

M.F.: Olha sobre isso eu não saberia te dizer, os movimentos culturais, agente nos anos 70 estávamos saindo da ditadura, do período ruim, foram anos duros, em que os movimentos culturais haviam sido muito reprimidos, mas era um tempo duro de ditadura, nessa época era muito difícil a expressão, havia censura no cinema, na musica em tudo, e o SESC era como um caminho, uma luz no fim do túnel, sua inauguração foi uma grande novidade, com exposições de arte popular, design, e a Lina era quem dirigia.

G.M.: A Lina era quem escolhia os artistas, havia uma predileção da arquiteta ou eles vinham para o SESC espontaneamente?

M.F.: Não, ela mesma quem convidava, ela tinha uma equipe grande, ela conseguia dirigir muito bem um grupo de pessoas, não só na obra, mas depois na programação junto com a equipe do SESC, e ai que o Roberto Cenni entra, ele foi assistente ali em algumas exposições. 

G.M.: Qual era a relação dela com a população nesta fase da obra concluída?

M.F.: A Lina não possuía relação alguma com a população, a Lina era muito recusa, não saia muito, era reservada, ela tinha era uma capacidade de observação muito grande, ela via pequenas coisas.

G.M.: E quanto a critica da funcionalidade do espaço do SESC Pompéia?

M.F.: Acho que essas críticas sempre existem, ela sofreu com a historia das cadeiras, quase que ela teve que abrir mão das cadeiras, porque os modelos das cadeiras ficaram lá uns dois anos, todo mundo sentava, mas daí o que acontece é que metade das pessoas amam, metade das pessoas odeiam, mas isso também faz parte do projeto, estava dentro do contexto daquele projeto, não é uma coisa solta, acho que foi legal ela ter feito isso, talvez hoje ela não conseguisse, os tempos mudaram muito.

G.M.: Pra finalizar, gostaria que você comentasse os marcos do SESC Pompéia, a lareira, o rio, as aberturas...

M.F.: A Lina foi muito definidora do projeto, ela discutiu muito com os coordenadores do SESC e o programa foi feito a partir de uma discussão não do que eles queriam, mas através da apresentação das decisões dela; ela quem decidiu como colocar os elementos no programa e onde, então a biblioteca é uma  umblioteca m decidiu como colocar os elementos no programa e onde, entao res do SESC e o progvoc que vestoes,
biblioteca de leitura leve, deveria ter livros, jornais... e eles diziam que não era preciso colocar mais nada ali, ela ate escreveu sobre isso, ela dizia: “eu coloco água e fogo” esta resolvida a historia, acho que as pessoas não precisam mais do que isso, sentam, lêem uma revista, ficam vendo o fogo no inverno, ficam vendo a água o ano todo, e acabo, isso basta para o projeto, ela queria uma coisa com pouca coisa, muita simplicidade, com poucos elementos você faz arquitetura também, cria espaços interessantes; então não houve nenhuma imposição do SESC, muito pelo contrário, foi uma idéia dela de fazer, a água através do rio e a lareira.

G.M.: Qual era o significado que ela procurava com o elemento da lareira e da água? 

M.F.: A água ela brincava, é o rio São Francisco, da união nacional, ou seja é um rio que liga os dois lados, e o fogo ela dizia que não era só para aquecer, você pode acender o fogo no verão, porque numa aldeia que não faz frio nunca tem sempre um foguinho, e a presença do fogo é uma coisa interessante, você não precisa ficar na beira do fogo com calor, mas sim ter a idéia de alguma coisa que esta viva ali do lado, acho que foi nesse sentido, mais do que a idéia de uma aldeia do que a residência dos operários, Quanto os buracos das quadras de esporte, temos várias interpretações, o André dizia : isso me lembra o buraco das cavernas”, na época tinha quem falasse “aquilo parece a guerra de Beirute”, Beirute na época estava sendo bombardeado, e ela dizia “é pode ser, pode ser também o buraco das cavernas, pode ser varias coisas” mas no fundo o que, que é, é  a idéia de não ser uma janela, ela falava que era pra ter ventilação aberta, então ela falava que ia colocar só uma treliça pra bola não cair lá fora, e em vez de fazer um quadrado, uma janela, que alias ela fez primeiramente uma janela quadrada, faço uma forma livre, e que depois foi adotado inclusive em outros projetos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011